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EX VEGANS

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Relatos impressionantes sobre como as nossas escolhas podem afetar nossa saúde e nosso convívio social.

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Se você conhece alguém que já foi vegano ou vegetariano, me envie uma mensagem. 

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Fui vegetariana dos 10 aos 28 anos — até perceber que meu corpo não estava mais dando conta

Anônima ~30 anos (2025)

Decidi me tornar vegetariana por conta própria aos 10 anos de idade. Nenhuma influência externa ou familiar — ninguém na minha casa era vegetariano. Simplesmente nunca gostei do gosto da carne, especialmente de carnes vermelhas e peixes. Frango foi o último tipo de carne que deixei de comer, por ser o mais “aceitável” para mim.

 

No início, minha alimentação era muito bem cuidada. Eu morava com a minha mãe, que se preocupava bastante em variar os alimentos e garantir boas substituições. Comia muitos grãos, como feijão, soja (principalmente o grão mesmo), ervilha, quinoa e cereais variados. Ovos apareciam mais como ingrediente em receitas do que consumidos diretamente, e o leite sempre esteve presente no meu dia a dia. Nos exames, meus resultados sempre eram elogiados pelos médicos — meu sangue era considerado o “melhor da família”.

 

As coisas começaram a mudar quando fui morar sozinha, aos 21 anos, para cursar a faculdade. Minha rotina alimentar ficou mais desorganizada, e passei a depender do bandejão da universidade e de opções rápidas e práticas, como miojo e bisnaguinha. Aos poucos, comecei a perceber que meu nível de energia estava caindo. O cansaço se tornou frequente, a fraqueza veio junto, e meu cabelo começou a cair bastante. Por volta dos 22, 23 anos, esses sintomas se intensificaram.

 

Sempre tive fluxo menstrual intenso, e isso, aliado à alimentação deficiente em ferro, fez com que meus estoques começassem a despencar. Mesmo sem ter desenvolvido um quadro de anemia, precisei fazer reposições de ferro por via intravenosa em pelo menos duas ou três ocasiões. Os médicos me explicaram que, no meu caso, a suplementação oral não era suficiente — a ferritina até subia, mas caía rapidamente nos meses seguintes.

 

Continuei fazendo exames com certa frequência. Meus níveis de vitamina B12 sempre foram bons, assim como os hormônios da tireoide (T3 e T4). O problema recorrente era mesmo o ferro: ferritina baixa, energia baixa.

 

Em 2022 fiz minha última reposição de ferro por indicação médica. Já em 2024, percebi novamente uma piora, e tomei por conta própria um polivitamínico com ferro, menos concentrado. Alguns meses depois, repeti uma reposição leve, mas ainda sem repetir os exames de sangue. Eu já sei que minha tendência é ter o ferro baixo, então fui tentando prevenir uma nova queda acentuada. Mas a verdade é que preciso acompanhar melhor isso.

 

Diante de tudo isso, resolvi voltar a comer carne em 2024. Ainda não refiz os exames desde então, mas a decisão foi baseada no que meu corpo já vinha sinalizando há anos. Hoje em dia, consumo carne principalmente no almoço — algo como 4 ou 5 colheres de sopa de carne moída ou frango. À noite, o consumo é bem menor e mais irregular: às vezes peito de peru, às vezes um wrap com frango desfiado ou um hambúrguer. Frango continua sendo a carne mais fácil de comer; carne vermelha ainda me incomoda pelo gosto e pelo cheiro. Peixe, então, nem se fala — nunca gostei muito, só comia salmão com limão quando era pequena.

 

Ainda mantenho muitos hábitos da época em que era vegetariana. Como ovos todos os dias, religiosamente. Os grãos acabei reduzindo um pouco, mais por praticidade do que por escolha consciente. Aos poucos, vou tentando encontrar um novo equilíbrio entre aquilo que me faz bem e o que meu corpo realmente precisa.

Comida, Política e Realidade: Minha Experiência como Jovem Vegetariana

Anônima ~22 anos (2025)

Comecei o vegetarianismo aos 19 anos, motivada por questões políticas e filosóficas. Sempre vi o veganismo como uma pauta de justiça social, que inclui a libertação animal e também o reconhecimento dos impactos ambientais causados pela produção de alimentos de origem animal.

 

No entanto, depois de cerca de um ano e meio seguindo essa alimentação, percebi que o conteúdo disponível sobre o tema não dialogava com a minha realidade. As receitas eram caras, os ingredientes difíceis de encontrar, e o veganismo que eu encontrava nas redes era muito gourmetizado.

 

Minha rotina era puxada — conciliando trabalho, estudo e com poucos recursos financeiros. Não conseguia, por exemplo, acompanhamento com nutricionistas especializadas para me orientar sobre substituições adequadas. Por isso, acabei recorrendo com frequência a produtos ultraprocessados, mesmo que livres de ingredientes de origem animal. Apesar de veganos, eles não me faziam bem — e minha saúde começou a sentir.

 

Continuei consumindo ovos e laticínios, e mesmo comendo carne anteriormente, já tinha histórico de ferritina baixa. Durante o período vegetariano, essa questão se manteve, e a falta de suporte profissional dificultou ainda mais os ajustes na alimentação.

 

Diante disso, voltei a comer carne, em menor quantidade, principalmente por questões práticas e de saúde. Ainda assim, sigo estudando sobre o tema — agora com foco em um veganismo mais acessível e popular, que faz mais sentido com a minha vivência.

 

Tenho o objetivo de voltar ao vegetarianismo, mas de uma forma mais realista e sustentável. Acredito que essa é a maneira mais coerente com o que penso e com a vida que levo.

Voltei a comer carne por vontade — não por falta de saúde

Anônima ~41 anos (2025)

Tenho 41 anos, sou estilista e formada em Design de Moda. Me tornei vegetariana por volta dos 23 anos, motivada exclusivamente pela questão dos animais. Eu já vinha refletindo sobre o tema e, após assistir a um documentário sobre abate e maus-tratos, fiquei completamente chocada. Naquele momento, percebi que não podia mais compactuar com aquilo. Simplesmente não fazia sentido continuar consumindo carne.

 

Cortei completamente todos os tipos de carne, mas continuei consumindo ovos e laticínios — nunca cheguei a adotar o veganismo. Durante esse período, que durou cerca de 4 ou 5 anos, me sentia bem, nunca tive problemas de saúde, deficiência de vitaminas ou alterações em exames. Minha escolha foi ética, não por questões físicas ou nutricionais.

 

Depois de alguns anos, comecei a sentir vontade de comer peixe — e, em seguida, frango. Voltei a consumir esses alimentos aos poucos, não por uma necessidade médica, mas simplesmente por desejo. Por mais que eu amasse os animais e acreditasse na causa, percebi que negar uma vontade genuína estava começando a me fazer mal psicologicamente. Não queria transformar minha alimentação em uma restrição rígida que me causasse sofrimento. Era importante respeitar meu próprio corpo e minhas vontades também.

 

A carne vermelha, no entanto, nunca voltei a consumir. Até hoje, não como — sinto como se fosse fazer algo errado, talvez por ainda carregar um sentimento de culpa, mesmo que eu reconheça que esse pensamento é muito pessoal. Curiosamente, tenho sentido vontade recentemente — não da carne em si, mas de pratos tradicionais que levam carne vermelha —, mas ainda não dei esse passo.

 

Sou casada e meu marido nunca foi vegetariano, mas sempre respeitou minhas escolhas. Nunca tivemos conflitos por isso. No início da minha transição alimentar, era difícil encontrar pratos vegetarianos em bares e restaurantes. Muitas vezes eu acabava ficando no queijo e batata. Hoje, felizmente, a oferta é muito maior, e até meu marido prefere, em alguns casos, pedir os pratos vegetarianos comigo.

 

Nas reuniões de família, também sempre fui respeitada. Fui a única vegetariana por muito tempo, mas meus familiares sempre fizeram questão de preparar opções para mim. Ainda hoje, como não consumo carne vermelha, continuam atentos a isso.

 

Não me arrependo, de forma alguma, de ter me tornado vegetariana. Foi uma decisão que refletia minhas convicções mais profundas. Ao mesmo tempo, também não me arrependo de ter voltado a consumir peixe e frango. Encontrei uma forma de conciliar meus valores com a minha realidade. Ainda acredito que não precisamos de carne para sobreviver — conheço muitas pessoas vegetarianas e veganas extremamente saudáveis, assim como eu fui —, mas também respeito quem consome. O importante, para mim, é que essa escolha seja feita de forma consciente e verdadeira.

"Ser vegana sempre foi uma escolha espiritual, mas minha saúde me mostrou os limites disso"
Anônima 30 anos - Julho 2025

Fui vegana por quase toda a minha vida. Só deixei de ser quando me casei — e especialmente quando tomei a decisão de ser mãe.

 

Me tornei vegana ainda na adolescência. Acreditava (e ainda acredito) que o abate é extremamente desumano. Para mim, adotar uma alimentação sem produtos de origem animal era uma forma mais humanamente adequada de estar no mundo.

 

Sou filha de uma bruxa, de uma longa linhagem ligada profundamente à natureza. Sempre vivemos em fazenda, sempre estivemos cercadas por animais. Mas, paradoxalmente, vi cenas muito traumáticas durante a infância: minha mãe matava galinhas de forma cruel, algo que me assustava profundamente.

 

Muitas amigas que cresceram comigo passavam por experiências parecidas. Todas nós, bruxas em formação, ficávamos perturbadas com esses rituais (ou covens) e com a forma como a tradição tratava os animais. Foi assim que surgiu o nosso veganismo: como uma forma de romper com a violência que víamos. A gente dizia que éramos bruxas veganas — inclusive fazíamos feijoada vegana, o que nos fazia rir, porque sabíamos que nem os nossos deuses gostavam muito de frutas e verduras.

 

Não me tornei vegana por influência de outras pessoas, redes sociais ou militância. Foi uma escolha baseada na minha cultura e na minha fé. Não participei de movimentos ativistas; apenas vivi assim — naturalmente — sem consumir nenhum produto de origem animal, nem mesmo roupas, calçados ou cosméticos. E quando, sem querer, eu acabava usando algo que continha ingredientes de origem animal (como um xampu), sempre aparecia alguém ao meu redor que me alertava e sugeria alternativas mais compatíveis com meu estilo de vida.

 

Aos 28 anos, já com a minha casa montada, conheci meu marido. Logo de início, ele comentou que eu era muito pálida e sugeriu que eu procurasse um médico. Fiz os exames indicados e descobri que estava com ferritina extremamente baixa e um quadro severo de anemia.

 

Até hoje lido com os efeitos do veganismo no meu corpo. Preciso suplementar ferro regularmente. Foi essa experiência que me fez entender o veganismo como um tipo de sacrifício pessoal — uma entrega do próprio bem-estar e saúde em prol da vida de outras espécies.

 

Voltar a comer carne foi uma recomendação médica, e foi difícil. Não foi uma decisão emocional, mas racional, diante dos impactos da minha dieta na saúde. E, mesmo agora, é uma escolha diária. Não tenho desejo por carne. Não há nada dentro de mim que goste de comer carne. Ainda prefiro o sabor e a leveza da alimentação vegana. Mas hoje sei que não é algo que posso sustentar sem prejuízos.

 

Sempre fui magra, nunca tive problemas com peso. Comer, para mim, sempre foi uma experiência boa — nunca um fardo. A vida como vegana, nesse sentido, não era diferente da vida de alguém celíaco: cheia de restrições, vigilância constante, atenção com rótulos e ingredientes.

 

Aliás, outro sintoma que desenvolvi durante o veganismo foi a intolerância ao glúten. E isso, acredito, tem relação direta com o tipo de alimentação que eu seguia. Veganos, em geral, consomem muitas massas e farinhas. A intolerância veio como um prelúdio, um sinal do que viria depois.

 

Se pudesse resumir, diria que: eu gosto de comer como vegana, mas não recomendo o veganismo.

"Por que deixei de ser vegana"
Anônima 21 anos - Julho 2025

Me tornei vegana aos 12 anos, mas minha relação com os animais e com a alimentação começou bem antes disso. Desde pequena, sempre senti uma compaixão muito grande pelos animais — até insetos eu evitava matar. Lembro de questionar minha mãe se o peixe do prato era o mesmo que eu via no mar. Ela me dizia que não, que era outra coisa, apenas para eu continuar comendo sem culpa.

 

A decisão de mudar veio de forma mais concreta quando uma professora de Português, que era vegana, mostrou vídeos de abate em sala de aula. Aquilo mexeu profundamente comigo. Mesmo enfrentando resistência da minha mãe, resolvi parar de consumir qualquer produto de origem animal. Foi uma decisão convicta. Comecei a aprender a cozinhar sozinha, criei um blog de receitas veganas e, para minha surpresa, ele fez muito sucesso.

 

Foram nove anos sendo vegana. Eu gostava de verdade desse estilo de vida. Tinha acompanhamento médico e nutricional, vendia doces veganos, e me sentia parte de algo maior. Militava, inclusive. Defendia o veganismo com unhas e dentes e não acreditava que alguém pudesse adoecer com esse tipo de alimentação.

 

Mas, alguns anos depois, um pouco antes da pandemia, comecei a sentir alguns efeitos estranhos. Apesar de ir à academia, sentia muita fraqueza, ficava tonta com facilidade, minhas mãos estavam sempre amareladas, eu tremia e simplesmente não conseguia me bronzear. Tive até episódios de desmaio, o famoso "teto preto". Fiz exames de sangue e, curiosamente, tudo parecia normal. Ainda assim, as olheiras eram profundas, o cansaço constante. Visitei vários médicos, inclusive endocrinologistas, mas ninguém encontrava nada de errado.

 

Quando peguei covid, tudo piorou. Mesmo após a recuperação da infecção, fiquei ainda mais fraca. Desmaiava lavando louça, sentia cansaço extremo após qualquer esforço, e dormia excessivamente. Às vezes, dormia até estudando. Tudo dava sono.

 

Foi só depois de insistir em novos exames que descobri que estava com os níveis de ferro e B12 extremamente baixos. Também estavam alterados o T4 e o TSH. Foi então que recebi o diagnóstico de Hashimoto. Desde então, tomo T4 diariamente.

 

Essa fase me fez refletir muito. Eu, que defendia tanto o veganismo, comecei a perceber que muitas pessoas ao meu redor, também veganas, apresentavam aspectos de saúde parecidos. Pele pálida, falta de energia. Na época, eu tinha 16 ou 17 anos, me alimentava de forma super natural e limpa, evitava açúcar, fazia parcerias com academia e treinava com frequência — e ainda assim não conseguia ganhar massa muscular. Meu corpo parecia flácido, mesmo com todo o esforço.

 

Foi aí que decidi voltar a comer alimentos de origem animal. Não queria depender de suplementos caros, injeções de ferro ou remédios para sempre. A primeira coisa que comi foi ovo. Depois, peixe. Por fim, carne. E a melhora foi quase imediata. A força voltou, a disposição também. O corpo respondeu rápido.

 

Demorei mais para voltar a consumir leite e derivados. Acho que desenvolvi algum tipo de intolerância por ter passado tanto tempo sem consumir esses alimentos, mas hoje consigo comer com parcimônia. Cheguei até a fazer meu próprio iogurte em casa.

 

Minha família ficou aliviada e feliz quando voltei a consumir produtos de origem animal.

"Do plant-based à comida de verdade: quando a ficha caiu"
Anônima 42 anos - Julho 2025

Sou engenheira de alimentos e sempre trabalhei com ingredientes. Minha jornada no vegetarianismo começou por causa da minha atuação profissional, e não necessariamente por questões ideológicas. Mas, se fosse para escolher um motivador, eu diria que foi por achar que seria mais saudável, já a questão dos animais e do planeta era algo mais secundário.

 

Em 2018, eu trabalhava em uma empresa de ingredientes que comercializava soluções para o processamento de produtos plant-based, como análogos de leite e carne. Naquele momento, esse era o assunto da vez. Parecia que tudo girava em torno disso — mercado, mídia, feiras, tendências. Nesse período, fiz um intercâmbio de treinamento nos Estados Unidos, e lá a febre do plant-based era ainda maior: os supermercados estavam cheios de novidades, e os restaurantes acompanhavam a onda. Eu mesma me senti dentro de uma bolha.

 

Nesse contexto, decidi me tornar vegetariana. Tudo fazia sentido. Em 2019, quase me tornei vegana. Cheguei a adotar uma dieta 100% vegetal por cerca de seis meses, mas a rotina se tornou muito restritiva — especialmente em momentos sociais, como eventos, restaurantes e encontros. Então recuei e segui como vegetariana.

 

Antes disso, eu consumia carne diariamente. Gostava de tudo: peixe, frango, carne vermelha. E, como muitas pessoas, achava que as opções com menos gordura eram sempre as mais saudáveis. Nunca tive uma preocupação específica com o consumo de proteína ou com a qualidade nutricional da dieta, apenas seguia o que parecia “correto” na época.

 

A partir de 2022, já no cenário pós-pandemia e fora da empresa onde trabalhava, comecei a estudar mais profundamente temas como jejum intermitente, fisiologia, nutrição e ancestralidade alimentar. Ainda evitava o consumo de carnes, mas incluía ovos e leite.

 

Em 2023, alguns exames mostraram alterações: cálcio iônico um pouco abaixo, fosfatase alcalina baixa, T4 livre discretamente reduzido, testosterona no limite inferior, fósforo perto do limiar inferior e Vitamina D próxima do mínimo recomendado.

 

Em 2024, comecei a ter muitos desconfortos intestinais, como flatulência e inchaço abdominal. Achava que era algo normal, causado pelo consumo de vegetais ricos em  FODMAPs (carboidratos de cadeia curta), e, de certa forma, aceitei isso. Como estava estudando bastante sobre o tema, encontrei os trabalhos do Dr. Jason Fung, especialista em jejum, e isso me levou a conhecer outros profissionais, como Alexandre Duarte e o nutricionista Henrique Autran. Foi aí que a ficha começou a cair.

 

Vou fazer 42 anos em 2025. No ano passado, comecei a me incomodar com o acúmulo de gordura abdominal e a sentir que algo estava desalinhado no meu corpo. Fiquei em dúvida sobre como estavam meus hormônios — o que me levou a procurar profissionais da medicina integrativa e a aprofundar ainda mais meus estudos sobre genética e fisiologia.

 

Percebi que o vegetarianismo, apesar de ter feito parte da minha vida por anos, não era algo natural para mim. Voltei a comer carne no início de 2025 — de forma abrupta, sem muita transição ou cuidados — e o impacto foi muito positivo. Adotei uma dieta low carb, rica em gorduras e proteínas, e foi como se meu corpo respirasse aliviado. Minha disposição aumentou, senti mais energia e, como já praticava o jejum intermitente, a adaptação à nova alimentação foi bastante natural.

 

Meus exames mostraram que eu estava com hipocloridria (baixa produção de ácido clorídrico), o que explicava muitos dos desconfortos intestinais que sentia. Comecei a suplementar com ácido clorídrico, e a digestão melhorou significativamente.

 

Hoje, não tenho nenhum medo da gordura da carne. Me surpreende como seguimos, por tanto tempo, ideias que parecem verdades absolutas — como a de que a gordura animal faz mal — sem nunca questioná-las. Se não estudarmos, ficamos presos ao senso comum.

 

Meu foco agora é atingir uma meta mínima de proteína diária. Não faço restrições às gorduras e consumo pouquíssimos carboidratos. Não priorizo vegetais, fibras ou frutas. Sigo com acompanhamento médico e, até o momento, meus exames mostram um excelente equilíbrio hormonal.

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